Imigrantes haitianos sofrem com xenofobia no trabalho

Frases racistas e agressões são comuns contra estrangeiros; maioria não denuncia por medo


Ofensas racistas e preconceitos são comuns no cotidiano dos haitianos que trabalham em empresas de Belo Horizonte e região metropolitana da capital. É o que mostrou uma pesquisa realizada pelo programa Cidade e Alteridade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgada no fim do mês passado.
A equipe de pesquisadores ouviu 110 dos cerca de 5.000 haitianos que moram na região metropolitana de BH e constatou que 60% dos homens entrevistados e 100% das mulheres sofrem xenofobia e outras formas de preconceito no local de trabalho. A primeira fase do estudo foi feita entre fevereiro e outubro, para investigar o tema “Inserção Laboral de Haitianos e Bolivianos”.
Na opinião dos imigrantes, a situação ocorre porque eles vieram de um país pobre e percorrem o Brasil em busca de emprego. Por causa da dificuldade com o idioma, os entrevistados têm dificuldades em detalhar por quais cidades já passaram.

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